O QUE SÃO CÉLULAS DENDRÍTICAS?
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Titular da Conta: Elza Sardão
Sabiam que o Prémio Nobel da Medicina 2018 foi ganho pela Imunoterapia?!
O tratamento das Células Dendríticas é um tratamento de Imunoterapia!
O que são as células dendríticas e qual a sua função?
As células dendríticas são células do sistema imunitário com um papel essencial na regulação da imunidade. As células dendríticas são os "vigilantes" do sistema imunitário, deslocando-se por todo o organismo.
Elas procuram continuamente a presença de elementos estranhos.
Quando um agente estranho é identificado, as células dendríticas deslocam-se até aos nódulos linfáticos (locais de armazenamento de glóbulos brancos), ativam os glóbulos brancos e iniciam a resposta imunológica contra estes elementos.
Qual o papel destas células na Imunoterapia?
O recurso a células dendríticas como estratégia imunoterapêutica baseia-se na sua capacidade para captar e apresentar agentes estranhos, neste caso, proteínas tumorais, desencadeando uma forte resposta imunogénica contra o tumor. O passo chave nesta estratégia reside na produção de uma vacina de células dendríticas capaz de desencadear uma resposta imunológica que permita destruir o tumor.
Como é realizado o processo?
1º Colheita de sangue do paciente.
2º Isolamento de células percursoras de células dendríticas a partir da amostra de sangue.
3º Diferenciação das células isoladas em células dendríticas.
4º Ativação das células dendríticas por exposição a células tumorais ou elementos constituintes destas.
5º Injeção das células ativadas no doente para desencadear a resposta imunológica contra o tumor.
Através do fluxo sanguíneo e do sistema linfático, as células dendríticas voltam para os gânglios linfáticos, a fim de provocar uma reação imune.
Depois disso, os linfócitos estimulados vão para outros locais em que as células tumorais estão localizadas afim de as destruir.
Como outras vacinas, este processo tem de ser repetido. Neste caso, em intervalos de 4 a 6 semanas.
O objetivo deste tratamento consiste em ativar o sistema imunitário do próprio doente para combater o tumor.
Fonte: https://www.crioestaminal.pt